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Marcos Dutra, MBA - Editor
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![]() ![]() Pedro Carvalho tem formação em Engenharia Eletrônica pela FAAP. Posteriormente conquistou dois títulos de mestrados nos Estados Unidos: MBA em International Management na Thunderbird e MS na Bradley University em Sistemas e Controle. Tem experiência em seguimentos diversos e em empresas como British Telecom, Lucent, Nortel Networks, Elevadores Otis e Banco Pactual, passando pela gerência de Finanças, Pesquisa, Marketing e Investimentos. Atualmente trabalha na Authent, empresas líderes no mercado de Executive Search, onde faz Aconselhamento para Executivos (Executive Coaching). Pedro assessora profissionais de forma a criar maneiras alternativas de explorar crescimento profissional em todas as áreas de negócios de forma a transformar o relacionamento das pessoas em resultados, após identificar o que realmente impacta na vida de cada um. Seus clientes são Executivos de Corporações e Profissionais em transição de carreira. - Contato: (11) 5085-1344 ; pedro@authent.com.br
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Durante duas décadas, Paulo Luchessa trabalhou como um profissional de desenvolvimento de estratégias para a Volkswagen no ABC Paulista, um alto executivo onde acima dele só havia o presidente. Neste tempo ele ignorou tudo que era relacionado às atividades do gerenciamento de sua carreira. Após ser demitido, sabia que tinha que focar na sua carreira com a mesma seriedade que ele teve enquanto gerenciava o departamento de estratégias que tinha antes. “Por necessidade, aprendi a economizar, fazer o melhor uso dos meus recursos e ser meu próprio gerente de minha carreira”, diz Paulo. Após fazer networking com seus colegas e amigos que conhecia socialmente, ele encontrou sua nova posição. Muitos executivos estão repensando suas estratégias de gerenciamento de carreira ao se darem conta das realidades de mercado – grandes incertezas, competição irrestrita, globalização, fusões e aquisições. Ao invés de confiar nas empresas nas quais trabalham para trilhar seus futuros, alguns executivos começam a entender que a responsabilidade final deve ser deles mesmos. Construir uma rede de relacionamento de negócios e contatos sociais é prioridade número um, uma vez que esta rede pode auxiliá-lo a melhor entender assuntos profissionais e proporcionar acesso à informação e a oportunidades de mercado de trabalho. Onde está o problema? Queira ou não, seu trabalho atual provavelmente não será o último. Embora networking seja a melhor ferramenta para o sucesso, muitos executivos brasileiros não entendem bem como se utilizar desta ferramenta. E, para piorar, algumas qualidades comuns aos executivos são detrimentais ao bom cultivo da rede de relacionamento, tais como: Desconfiança Profissional: Gerentes são treinados para desconfiar de dados de relatórios que recebem de subordinados. Estes tipo de pessoas encontram dificuldades em confiar em conselhos recebidos através dos contato de networking. Resistência a Mudança: Alguns executivos tendem a resistir mudanças pois gostam de maneiras mais tradicionais de abordagem que eles conhecem, e acreditam que funcionam. Para eles, falar com os outros e ouvir novas idéias é uma árdua tarefa. Inabilidade de aceitar os erros: Erros são oportunidades para crescer, mas muitos executivos encaram erros como sinais de falhas pessoais, e tentam escondê-las. Isto pode atrapalhar seu networking, onde você pode ter uma oportunidade de discutir erros passados em sua carreira. Não tenha medo de ser duro consigo próprio. Veja erros como uma oportunidade de aprendizagem e procure soluções ao invés de manter o seu “status quo”. Use Tendências Naturais Muitos executivos têm muitas qualidades naturais que podem fazer dele um bom “networker”. Eis alguns exemplos comuns de sucesso:
Muitos executivos utilizam-se de experiência, “know-how” e fatos para tomarem decisões. Eles são fortes em detalhes e cuidadosos nos seus procedimentos. Não descreva você mesmo pelo seu título profissional, uma vez que isto limitará suas habilidades. Pelo contrário, examine seus talentos, seus pontos fortes e obtenha opiniões sobre você através de seus colegas de trabalho. Você é conhecido como alguém que resolve problemas ou é alguém conhecido por seus conhecimentos técnicos? Comece a se relacionar fazendo com que seus talentos fiquem mais visíveis. · Re-estabeleça vínculos com seus antigos chefes e colegas, faça com que eles comentem sobre sua performance no trabalho anterior, seu estilo e seus resultados. · Use estes comentários para aprender como outros enxergam o seu potencial. Pergunte: “com meus conhecimentos, resultados e performance que tipos de oportunidades vocês acham que eu deveria estar tentando?”. Utilize-se destas respostas para começar explorando sua carreira.
Da mesma forma que as empresas desenvolvem planos de marketing para seus produtos, você necessita desenvolver um para sua carreira. Atualize seu Currículum Vitae, foque-o nos seus objetivos de carreira. Mantenha documentado, em um lugar separado, seus sucessos recentes e projetos que fez, para você ponderar como pode incluí-los em uma próxima revisão de seu Currículum. Analise e pesquise sua posição desejada e possíveis empregadores. Como são eles? E o que lhe levaria a desejar poder trabalhar para aquelas empresas? Identifique contatos em potencial e como poder fazer seu marketing pessoal para eles. Desenvolva e amplie sua lista de contatos. Isto é simples! As pessoas que você já conhece lhe levarão aos contatos intermediários, que por sua vez lhe apresentarão às pessoas que têm o poder de fazer as decisões de contratação. Comece pelas pessoas que estão no seu círculo íntimo. Esses contatos podem não ser as pessoas que irão lhe contratar, mas podem lhe indicar às pessoas que têm esse poder. Conte a eles sobre seus interesses, e pergunte se eles conhecem pessoas que podem lhe indicar à alguém dentro das empresas que você estabeleceu como alvo. Conforme você se aproxima do seu objetivo, você irá refinando seu plano de marketing, fazendo-o mais específico e detalhado. Praticamente ninguém é irrelevante no seu processo de rede de relacionamentos. Siga as dicas, pois provavelmente você achará uma ligação em lugares que você menos esperará. Quando Paulo Luchessa perdeu seu emprego, ele começou a pesquisar os competidores e empresas do ramo no qual trabalhava. Isto por sua vez levou-o a contatar a MPC, um fabricante de acessórios automotivos, no ABC Paulista. Após este contato ele acabou sendo convidado a ser entrevistado para uma posição de Gerenciamento da equipe de vendas. Recebeu a oferta e aceitou. Enquanto estava procurando empregos, Marcos Salvatori obteve a oportunidade de conversar com o Banco AMEX. Ele contou a este contato detalhes de sua experiência, que tipo de posição ele estava procurando e o porquê ele achava interessante o Banco AMEX. Quando a posição de Vice-Presidente de Novos Negócios tornou-se disponível, o contato lembrou-se de Salvatori, e isto resultou em um novo emprego. Quando a Ana Cláudia, Diretora de Recursos Humanos do Unibanco, em São Paulo, compareceu a um jantar beneficente, para um orfanato na região de Taboão da Serra, ela sentou-se junto a uma pessoa que seria o Diretor Financeiro da próxima empresa que ela trabalharia.
OUTUBRO 2004 |
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