Imprimir

Luiz Tadeo Schavinski

Bacharel em Administração de Empresas - Pós-Graduando (MBA) em Administração Estratégica

Contato: luiztadeu@correios.com.br

Junho 2005


Comente este artigo no Fórum

Quebra-Cabeças Corporativo

Luiz Tadeo Schavinski


Até um passado bem próximo a maior preocupação que as organizações possuíam era a multiplicação de seus bens corpóreos – máquinas, equipamentos, prédios e etc -, fazendo com isto crescer a produção, pois entendiam que isto eram seus principais ativos. Já nos últimos tempos a visão das empresas com referência a seus ativos, com a globalização, mudou, ou seja, as empresas começaram a reconhecer que as pessoas são os seus principais ativos e, o que passou a ser uma das grandes preocupações é como reter seus principais ativos na empresa, pois são esses que fazem as coisas acontecerem dentro das organizações.

            Uma pesquisa realizada recentemente com mais de 500 executivos revelou que 80% dos líderes entrevistados estão, hoje, muito mais preocupados com as questões ligadas às pessoas dentro das organizações do que há três anos. O maior problema é a distância que existe entre reconhecer a importância dos profissionais e desenvolver práticas para retê-los.

            Um dois aspectos já melhorados, dentro das organizações, é a melhoria do pacote de benefícios pagos.

            Reter talentos é ainda uma questão obscura para as organizações. Para muitos líderes é muito difícil compreender e até antecipar as razões que levam os profissionais a deixar ou a permanecer na organização.

             Algumas recomendações são sugeridas a fim de reter talentos dentro das organizações que pode ser um diferencial para as empresas. Entre as recomendações podemos citar:

·        Encontrar alternativas para que as pessoas brilhem ao desenvolver seu trabalho:

Permitir, de alguma forma, que as pessoas desenvolvam suas atividades com base nos seus perfis, ou seja, procurando adequar as suas atividades profissionais e as necessidades da empresa relacionada com atividades que as pessoas sintam prazer em executá-las. Assim, com certeza, os resultados serão mais significativos e com maior qualidade.

·        Permitir a mobilidade dos talentos dentro da companhia:

Desenvolver programas de ascenção profissional, tanto horizontal quanto vertical, das pessoas dentro da empresa.

·        Envolver as equipes na elaboração das estratégias da empresa:

Muitas vezes o comprometimento vem com maior ênfase quando participamos da construção de algo, neste sentido, com certeza, haverá muitos ganhos, tanto para a empresa como para as pessoas.

·        Oferecer uma gama ampla de programas de aprendizado:

Proporcionar às pessoas programas de aprendizado, tanto interno como externo, pois assim haverá um ganho significativo de qualidade da mão de obra com reflexos nos produtos e serviços, podendo gerar com isso maior satisfação aos clientes.

      Reter talentos não é um desafio de mão única, ou seja, é fundamental que o profissional também faça a sua parte, demonstrando no seu dia-a-dia as competências-chave para os negócios, bem como algumas habilidades fundamentais, tais como: Flexibilidade, habilidade de aprender sempre, ser digital e ter diversidade de habilidades.

      No passado os desafios eram enxugar o organograma – o tão falado downsizing - e organizar os processos. Para o futuro, a preocupação das organizações deve ser de incorporar à filosofia das empresas a busca de comprometimento das pessoas, a educação corporativa e a gestão por competências.

Reter talentos é sinal de bons negócios. PENSE NISSO!!!!!!

 

 
  © Copyright 2005 - Marcos Dutra