Quebra-Cabeças Corporativo
Luiz Tadeo Schavinski
Até um passado bem
próximo a maior preocupação que as organizações
possuíam era a multiplicação de seus bens corpóreos
– máquinas, equipamentos, prédios e etc -, fazendo
com isto crescer a produção, pois entendiam que isto
eram seus principais ativos. Já nos últimos tempos a
visão das empresas com referência a seus ativos, com
a globalização, mudou, ou seja, as empresas
começaram a reconhecer que as pessoas são os seus
principais ativos e, o que passou a ser uma das
grandes preocupações é como reter seus principais
ativos na empresa, pois são esses que fazem as
coisas acontecerem dentro das organizações.
Uma pesquisa realizada recentemente com mais de 500
executivos revelou que 80% dos líderes entrevistados estão, hoje, muito mais
preocupados com as questões ligadas às pessoas dentro das organizações do que há
três anos. O maior problema é a distância que existe entre reconhecer a
importância dos profissionais e desenvolver práticas para retê-los.
Um dois aspectos já melhorados, dentro das
organizações, é a melhoria do pacote de benefícios pagos.
Reter talentos é ainda uma questão obscura para as
organizações. Para muitos líderes é muito difícil compreender e até antecipar as
razões que levam os profissionais a deixar ou a permanecer na organização.
Algumas recomendações são sugeridas a fim de reter
talentos dentro das organizações que pode ser um diferencial para as empresas.
Entre as recomendações podemos citar:
·
Encontrar alternativas para que as pessoas brilhem ao
desenvolver seu trabalho:
Permitir, de alguma forma, que as pessoas
desenvolvam suas atividades com base nos seus perfis, ou seja, procurando
adequar as suas atividades profissionais e as necessidades da empresa
relacionada com atividades que as pessoas sintam prazer em executá-las. Assim,
com certeza, os resultados serão mais significativos e com maior qualidade.
·
Permitir a mobilidade dos talentos dentro da companhia:
Desenvolver programas de ascenção
profissional, tanto horizontal quanto vertical, das pessoas dentro da empresa.
·
Envolver as equipes na elaboração das estratégias da empresa:
Muitas vezes o comprometimento vem com maior
ênfase quando participamos da construção de algo, neste sentido, com certeza,
haverá muitos ganhos, tanto para a empresa como para as pessoas.
·
Oferecer uma gama ampla de programas de aprendizado:
Proporcionar às pessoas programas de
aprendizado, tanto interno como externo, pois assim haverá um ganho
significativo de qualidade da mão de obra com reflexos nos produtos e serviços,
podendo gerar com isso maior satisfação aos clientes.
Reter talentos não é um desafio de mão
única, ou seja, é fundamental que o profissional também faça a sua parte,
demonstrando no seu dia-a-dia as competências-chave para os negócios, bem como
algumas habilidades fundamentais, tais como: Flexibilidade, habilidade de
aprender sempre, ser digital e ter diversidade de habilidades.
No passado os desafios eram enxugar o
organograma – o tão falado downsizing - e organizar os processos. Para o
futuro, a preocupação das organizações deve ser de incorporar à filosofia das
empresas a busca de comprometimento das pessoas, a educação corporativa e a
gestão por competências.
Reter talentos é sinal de bons negócios. PENSE
NISSO!!!!!!
