Marcos Dutra, MBA - Editor     

   


Planejando no E-Commerce

Por Renato Cortez    

   

       
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Renato Cortez

Administrador de Empresas pela UFPA/universidade Federal do Pará; Pós Graduação MBA em Marketing FGV

Renato é Gerente de Marketing de uma empresa de Produção de Eventos (Produções e Cia) em Belém-Pará e, sócio-diretor de uma empresa de Consultoria e Assessoria (Projetos SA) na área Jurídica e de Gestão Empresarial.

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A necessidade de planejamento é mais que necessária, é primordial, para que o E-Commerce e a Internet ganhem realmente estabilidade para atuar no mercado eletrônico, principalmente depois de 1999 com a crise da Nasdaq.

A Internet, ferramenta considerável ao mundo moderno como indispensável, deslumbra as pessoas com seu recursos, funções e aplicabilidades que vão das coisas mais simples como saber seu extrato bancário, fazer aplicações, transferências, adquirir remédios, informações das mais diversas, programar suas férias, contratar serviços e até mesmo comprar um carro sem sair de casa e da frente do computador.

De tão poderosa que possa parecer, a rede de computadores criou a idéia de uma "nova economia", de um novo mercado que atua por si só, independente, de regras e que não seria necessário obedecer aos padrões mínimos de racionalidade em finanças e em negócios, dispensando até mesmo a necessidade de se fazer um planejamento.

Com a crise da Nasdaq e a vaporização de muitas empresas pontocom, o mercado eletrônico percebeu que não bastava somente criar sites, cartões de visitas na rede, oferecendo seus produtos e serviços. Era preciso planejar cuidadosamente as entradas das empresas na rede mundial de computadores, com projetos minuciosos de atuação e ainda assim, restariam dúvidas sobre suas atuações no E-Commerce, tornando-se assim inevitável fazer negócios através da Internet.

Sem esse planejamento com a Internet, a rede continuaria a ser um amontado de sites em língua local de cada empresa não proporcionando a tão desejada troca de informações, oportunidades realizadas com o E-Commerce. As empresas necessitam planejar a sua entrada no mercado eletrônico, estruturando-se, por exemplo em seu site, de mais de uma língua ou utilizar-se da língua oficial, a inglesa para que todos tenham acesso mais rápido as informações que serão disponibilizadas. Mais que isso, é preciso dispor de estrutura para poder oferecer os produtos e ou serviços, e ainda suporte técnico.

A própria Nasdaq, depois da crise, torna-se referência ainda mais forte á respeito do planejamento, sofrendo profundas mudanças estruturais onde as empresas participantes são mais bem analisadas.

Por ser um mercado bastante atraente com diversas possibilidades de negócios, sendo ainda bastante promissor como mercado mundial onde ao simples toque de uma tecla ou clique do mouse barreiras de crenças, idiomas, costumes e principalmente fronteiras caem em segundos, nada poderia deixar de ser pensado e ou analisado, restando uma única saída, um planejamento melhor, aumentando a capacidade de criar uma economia próspera dependo da qualidade da infra-estutura oferecida na rede

O planejamento no E-Commerce passa a ser tão mais forte que as empresas investem mais em proporcionar negócios e serviços à distâncias a seus clientes, como uma questão de praticidade traduzida em  competitividade, onde os bancos tradicionais são sua maior expressão, em termos de Brasil, gerando também o que parecia até pouco tempo atrás impossível ou bem distante de acontecer, uma realidade, os bancos virtuais que não possuem sede física própria.

A Internet veio para revolucionar o mundo moderno com suas possibilidades de serviços em todas as áreas que se possa imaginar, sendo praticamente impossível existir uma empresa que não esteja interessada em aturar no mais atraente e promissor dos mercados econômicos, o E-Commerce, onde as informações sobre produtos e serviços são adquiridas em frações de segundos.

Nem mesmo as guerras que assombraram o mundo durante décadas e os atuais conflitos envolvendo várias nações fez com que os negócios deixassem de ser realizados. Muito pelo contrário, intensificou-se, principalmente, o mais lucrativo de todos os negócios: o da informação.

O E-Commerce surgiu e está cada vez mais sólido, agora a passos mais lentos e seguros, na busca pela competitividade onde a chave para o seu sucesso está no projeto desenvolvido pelas empresas para seus produtos e ou serviços e pelo planejamento por elas  eleito como o mais adequado diante da realidade dos mercados.

Ainda existe muito a aprender sobre Internet e possibilidades de negócios no E-Commerce que demonstram evoluções constantes. Entretanto, a chave para melhor desenvolver esse mercado eletrônico assim como qualquer outro é um planejamento seguro traduzido de projetos que reflitam os objetivos a serem alcançados pelas empresas e pelo mercado, tendo os clientes como foco central de atuação.


JUNHO
2004 

 

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