Apesar de considerarem os programas nacionais de educação executiva bons, os executivos brasileiros ainda dão mais valor aos MBAs oferecidos por instituições internacionais, apontou recente enquete realizada pela escola americana Thunderbird, de pós-graduação em administração internacional.
A maioria dos cem executivos de empresas que responderam à sondagem, promovida no mês de novembro, considerou muito importante (52%) ou essencial (38%) um programa de educação executiva para suas carreiras e para a manutenção de seus empregos.
Os cursos brasileiros foram considerados bons por 55% dos entrevistados, mas não suficientes. A maioria (63%) afirmou acreditar que, além do MBA brasileiro, o mercado exige um complemento no exterior. Para os entrevistados, um MBA americano é melhor (51%) ou muito melhor (24%) do que os programas nacionais.
Segundo a sondagem, os executivos que entram num MBA buscam principalmente desenvolver liderança (65% de respostas), aprimorar-se em técnicas de solução de problemas (58%), desenvolver comunicação (48%) e preparar-se para atuar num mercado globalizado (36%).
A sondagem ainda apontou que, ao entrar num MBA, tais profissionais também esperam aprimorar seus relacionamentos trocando experiências com outros alunos (75%), aplicar os conceitos aprendidos (74%), e ter perspectiva de carreira internacional (60%). Para os entrevistados, a idade ideal para um executivo iniciar um MBA varia entre 31 e 35 anos (55%) e 36 e 40 anos (26%).
O principal entrave para uma maior adesão aos cursos internacionais oferecidos no País, entretanto, está no preço. Para os entrevistados, um MBA americano deveria custar até 27% mais que o nacional. Atualmente, um programa internacional de educação executiva chega a custar US$ 40 mil.
Escola de pós-graduação de Administração Internacional, Thunderbird é a mais tradicional instituição de ensino com foco exclusivo no preparo de líderes em negócios internacionais dos EUA. É classificada entre as melhores do mundo pelo U.S News e World Report, The Wall Street Journal, Business Week e Financial Times, que a cita como a melhor escola para executivos no Brasil.
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